quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Terrorista indenizado por governo canadense poderá receber outros benefícios na condicional

Omar Khadr, militante salafista que atuou em operações terroristas no Afeganistão indenizado em dez milhões de dólares pelo governo canadense após sua saída da cadeia, agora exige benefícios como o direito irrestrito de acesso à internet e contato com ao menos um de seus parentes que ainda está envolvido em organizações extremistas. Khadr foi condenado por um tribunal militar norte-americano pelo assassinato de um médico do exército dos EUA, Christopher Spear, durante um ataque terrorista. A notícia sobre os benefícios exigidos por Khadr ao governo do Canadá foi divulgada no canal Rebel Media hoje.

Conforme o veículo de comunicação, "Khadr, criminoso de guerra confesso, que assassinou um médico do exército dos Estados Unidos, não está satisfeito. Neste ano, ele recebeu uma indenização 'discreta' do governo de Trudeau no valor de dez milhões de dólares - a recompensa praticamente não foi noticiada pela grande mídia. Ele chegou a receber um 'pedido de desculpas oficial' do governo, mas ele ainda não está satisfeito. Ele irá aos tribunais nos próximos dias, para conseguir facilidades no seu período de condicional".

Ezra Levant, reporter do Rebel Media, destaca que "ele confessa ter integrado a Al-Qaeda. Ele nunca renunciou à militância. Nunca condenou seus atos passados, nunca renunciou à 'jihad' e nunca demonstrou arrependimento pelo assassinato de Christopher Spear. Mas Khadr quer mais benefícios. Ele quer o direito de ter contato irrestrito com sua irmã, que ainda é simpatizante de grupos salafistas. Ele quer acesso irrestrito à internet. A maior parte de sua família demonstra apoio à ideologia do grupo extremista que ele integrou, e acredita que os crimes que ele cometeu foram 'justificados'. Eles afirmam: 'quem se importa, se ele matou um americano?'. É óbvio que a decisão judicial sobre o contato de Khadr com simpatizantes do extremismo foi de limitar as interações".

A recompensa de dez milhões de dólares concedida a Omar Khadr foi motivo de severas críticas da população ao atual governo do Canadá - o Estado argumentou que Khadr teria sido vítima de "violações dos direitos humanos" durante sua estadia em prisão. A família do médido militar não recebeu qualquer indenização similar.

Veja na íntegra - reportagem do canal Rebel Media sobre a demanda de Khadr ao Judiciário pelo direito de contato irretrito com simpatizantes de organizações salafistas:



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