quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Joice Hasselmann - "projeto de Renan foi interrompido no Senado"

A proposta de Renan Calheiros para votação das "dez medidas contra a corrupção" em regime de urgência foi descartada - todavia, segundo a jornalista Joice Hasselmann, ainda é necessário que o Senado destrua o que ela descreve como "golpe", praticado pelos parlamentares que distorceram a lei. As medidas originais iriam alcançar boa parte dos delitos cometidos pela classe política brasileira, incluindo o enriquecimento ilícito, o uso de recursos oriundos de corrupção em partidos e possibilitaria que a justiça confiscasse bens provenientes de corrupção, que estivessem sob propriedade dos investigados. Após a deformação do projeto de lei original, alguns integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato chegaram a ameaçar a demissão voluntária, em caso de aprovação do pacote que passou a ser chamado de "dez medidas a favor da corrupção".
Hasselmann afirma que Temer poderá sofrer politicamente,
caso aprove as medidas defendidas por Calheiros
Imagem: R7

A colunista publicou vídeo em seu canal oficial no site Youtube sobre o tema. Conforme Hasselmann, "a manobra articulada por Renan Calheiros tentou impor a tramitação e aprovação da lei que um dia foi o projeto das 'medidas contra a corrupção', mas que se tornou, após a deformação praticada pelos parlamentares, um abuso de autoridade e uma ferramenta que permitiria que políticos corruptos perseguissem integrantes do Judiciário. Muitos senadores se recusaram a apoiar a manobra e a votar um projeto que tinha acabado de ser enviado à casa". Críticos do líder do Senado afirmam que Calheiros tenta aprovar as "medidas a favor da corrupção" porque ele mesmo deverá enfrentar julgamento, no dia primeiro de dezembro, pelos crimes de peculato e falsidade ideológica.

Ainda de acordo com a jornalista, "muitos senadores concluíram que 'é preciso ouvir a voz das ruas. Se isso for aprovado pelo presidente da república, ele irá enfrentar a reação da população. O presidente deverá vetar esse projeto ou haverá uma revolta absoluta do povo'". Na avaliação de Hasselmann, os senadores também foram influenciados pela possibilidade de manifestações populares no dia 4 - a onda de manifestações de massa, intensificada no início deste ano, levou ao processo de impeachment e derrubada do governo de Dilma Rousseff.

Joice Hasselmann destaca que, mesmo com grande insistência de Renan Calheiros para a aprovação das "medidas a favor da corrupção", os senadores se recusaram a aprovar a votação em regime de urgência. A decisão, na opinião da colunista, se deve à pressão popular, que, para a classe política, manifesta revolta contra os deputados que aprovaram o pacote de medidas de proteção a envolvidos em escândalos de corrupção.

Veja na íntegra - Joice Hasselmann comenta manobra de Renan Calheiros para aprovar as "medidas a favor da corrupção":



Erdogan afirma que exército turco vai à guerra para "derrubar a tirania de Assad"

Recep Tayyip Erdogan, líder da Turquia, afirmou que o país irá à guerra na Síria para derrubar "o regime tirânico de Bashar al-Assad". De acordo com o portal de notícias InfoWars, a decisão pode levar à um confronto direto entre a OTAN, da qual a Turquia faz parte, e os aliados da Federação Russa - entre eles, o regime Sírio. Erdogan é acusado de patrocinar militantes sunitas como o Estado Islâmico, que desde o início da primavera árabe tentam derrubar o regime de Assad. A notícia sobre a postura belicosa de Erdogan foi publicada hoje, dia 30, pelo site jornalístico norte-americano InfoWars.
Estado Islâmico - Turquia é acusada de apoiar grupo terrorista
Imagem: Breitbart

Conforme o portal, "Erdogan declarou publicamente que o governo turco pretende utilizar força militar para derrubar o regime de Bashar al-Assad. Essa decisão coloca a Turquia em confronto direto com a Federação Russa, que é a principal aliada da Síria na guerra civil. Se a confrontação entre as tropas de Erdogan e as da Rússia e Síria levar a um embate direto contra mais exércitos da OTAN, a situação pode iniciar um conflito de proporções catastróficas para o Oriente Médio e para o resto do mundo". Erdogan ainda afirmou que a hesitação do Ocidente em derrubar Assad "pode piorar a crise migratória" e que a situação mostra a incapacidade das Nações Unidas para administrar conflitos na região.

De acordo com o site jornalístico, a primeira vez em que o exército turco entrou em território sírio foi em 24 de agosto - todavia, Erdogan afirmou, na ocasião, que o objetivo da intervenção do país sunita tinha o objetivo de "destruir as forças do Estado Islâmico". O governo turco foi acusado de efetuar a ação bélica para apoiar os militantes salafistas contra o governo de Bashar al-Assad - a família de Assad é simpática à vertente xiita da religião muçulmana, enquanto o Estado Islâmico defende a corrente sunita. A mudança no discurso de Recep Tayyip Erdogan confirma temores de críticos a seu regime e sugere que as ações da Turquia serão mais evidentes - a ajuda conferida pelo país sunita poderá salvar o Estado Islâmico, que chegou perto de ser destruído pelos bombardeios dos Estados Unidos, da Rússia e do regime de Assad.

Segundo o veículo de comunicação norte-americano, Erdogan afirmou: "Por que nós entramos na guerra? Para entregar essa terra aos seus verdadeiros donos. Nós não temos interesse nos recursos naturais da Síria. Nós estamos aqui para o estabelecimento da justiça. Nós entramos no conflito para acabar com o tirano Bashar al-Assad, que comete atrocidades através do terror Estatal.

Veja na íntegra - Alex Jones, editor do InfoWars, comenta declarações de Erdogan:

Mais sobre o tema - reportagem do site InfoWars afirma que Turquia fornece apoio direto ao Estado Islâmico, e que governo de Erdogan chegou a ordenar abate de caças da coalizão contra o grupo terrorista:


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Marco Rubio afirma que atitude de Obama diante da morte de Fidel foi "patética"

O senador americano conservador Marco Rubio fez declarações qualificando a postura de Barack Obama sobre a morte de Fidel Castro como "patética". Na opinião do republicano, a morte do ditador não deveria ser lamentada pelo homem considerado o líder do mundo livre - Castro é apontado como um ditador brutal, responsável pelo aprisionamento, tortura e morte de dezenas de milhares de pessoas, no regime comunista. O vídeo com as declarações de Rubio foi disponibilizado com legendas em português pelo canal Tradutores de Direita, do Youtube.

Conforme Marco Rubio, a atitude de Barack Obama deve ser descrita como patética ao se considerar que o atual presidente "de fato nunca mencionou a realidade: há milhares de pessoas que sofreram brutalmente sob o regime castrista. Ele ordenou a execução de pessoas, prendeu inimigos por vinte ou até por trinta anos, foi responsável pelas mortes de milhares de pessoas que perderam as vidas ao tentarem escapar da ditadura comunista. Obama deixa de reconhecer esses fatos em seu pronunciamento sobre a morte do ditador. Eu acredito que essa postura seja absolutamente patética".

Fidel Castro é apontado como o responsável por mais de 80.000 mortes, desde o início do regime comunista em Cuba. Cerca de 20.000 pessoas teriam sido fuziladas pela ditadura marxista, e as demais teriam morrido em decorrência das condições de vida na rede de campos de concentração da UMAP (instituída em Cuba por Fidel Castro), ou como consequência da fome e também em tentativas de fuga do sistema totalitário. Castro também é acusado por opositores - entre eles, pelo escritor  defensor do movimento negro cubano Carlos Moore - de racismo e de perseguição a integrantes das religiões de matriz africana.

Organizações como a Anistia Internacional denunciam os constantes abusos cometidos pelo regime comunista cubano contra dissidentes, incluindo contra grupos que defendem os direitos básicos dos prisioneiros do totalitarismo, como o grupo "Damas de Branco", que dedicam sua militância à luta por melhores condições de vida para os dissidentes encarcerados. O sistema socialista constantemente interrompe manifestações do grupo, e, conforme a agência de notícias Deutsche Welle, aplicou "particular brutalidade" contra as participantes da organização, no começo de 2016.

Marco Rubio e a oposição de direita denunciam o governo de Barack Obama como conivente com as posturas do regime totalitário, e pedem que a administração atue de forma mais rigorosa na exigência por melhores condições de vida para os cidadãos de Cuba. O presidente eleito, Donald Trump, afirmou que deverá tomar medidas severas contra o regime comunista, caso a violência estatal continue a ocorrer no Estado caribenho.

Assista na íntegra ao vídeo com as críticas de Marco Rubio a Barack Obama:

Mais sobre o tema - reportagem da rede de notícias Deutsche Welle sobre a violência do regime comunista estabelecido por Fidel Castro:


Estado Islâmico assume autoria de esfaqueamentos cometidos em Universidade de Ohio

A organização terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado realizado na Universidade Estadual de Ohio - em contas de propriedade do grupo nas redes sociais, os salafistas afirmaram que o militante Abdul Razak Ali Artan foi um "soldado" do ISIS. O modelo do ataque foi similar ao dos praticados por outras organizações extremistas, como o Hamas, que atua na Palestina, e ao de ataques antissemitas recentes, ocorridos na França. Em comunicações anteriores, o Estado Islâmico afirmou que os simpatizantes deveriam "atacar os infiéis com armas, carros e facas".

O Hamas, outra organização salafista, segue padrão similar em suas ações, e chegou a exigir de seus militantes a realização da "intifada das facas" - a iniciativa foi uma série de ataques com armas brancas desferidos contra judeus, nos territórios do Estado de Israel. O Hamas - que colabora com o Estado Islâmico no norte do Egito - também pede que seus militantes realizem ataques com veículos automotivos, como carros e caminhões. O Estado Islâmico assumiu autoria de um atentado similar, no sul da França. O ato terrorista em Ohio deixou dez pessoas feridas, e o militante Abdul Razak Ali Artan foi morto pelas forças policiais.

O Estado Islâmico já realizou outras operações similares nos Estados Unidos - o grupo fundamentalista assumiu a autoria do massacre de San Bernardino, na Califórnia, e do massacre ocorrido neste ano, em uma boate gay localizada no estado da Flórida. O movimento terrorista faz uso, na maior parte dos casos, de militantes infiltrados através de programas de refugiados - como Abdul Razak Ali Artan ou como os soldados responsáveis pelo massacre cometido em Paris, na casa de espetáculos Bataclan, onde mais de cem pessoas foram assassinadas. A organização salafista havia afirmado, no início do ano, que lançaria atentados contra alvos em território americano e europeu, como confirmado pelos acontecimentos atuais. A principal forma de recrutamento do grupo é através da internet, onde o ISIS mantém grande número de veículos que divulgam vídeos de treinamento e operações terroristas. O Estado Islâmico também ficou conhecido por vídeos de propaganda onde são exibidas cenas de execuções cometidas pelos jihadistas.

Abdul Razak Ali Artan era um refugiado originário da Somália, país localizado no nordeste da África, de maioria muçulmana sunita (mesma vertente da religião à qual o Estado Islâmico jura lealdade). O grupo fundamentalista também possui grandes bases de operação na Nigéria, no oeste africano, na Líbia, no norte do continente, e no Egito, especialmente nas regiões próximas a Israel. O grupo destacou, em suas mensagens de advertência propagadas ao longo de 2016, que pretende atacar mais alvos nos Estados Unidos, em países europeus e no Estado de Israel.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Terça Livre sobre o atentado terrorista em Ohio:


Sobre atentados similares cometidos pelo Hamas - vídeos de propaganda que incitam militantes a atentados antissemitas com armas brancas, na série de ataques que ficou conhecida como "intifada das facas", denunciado pelo canal Palestinian Media Watch:



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Cubanos afirmam que "Fidel Castro foi um ditador assassino"

Por ocasião da morte do ditador Fidel Castro, cubanos foram entrevistados nas ruas de Havana a respeito da situação de Cuba e das ações cometidas pelo líder falecido - o jornalista Yusnaby Pérez divulgou alguns dos depoimentos de seus conterrâneos, que têm coragem de criticar o regime comunista responsável pela morte de mais de dezenas de milhares de pessoas. Os entrevistados afirmam que Fidel "jogou o país na miséria" e que o ex-comandante foi um "tirano".

Na reportagem de Yusnaby, um dos cubanos afirma: "este é um momento pelo qual muitos de nós esperamos por muito tempo. Ele foi certamente um tirano". Outro entrevistado afirma que Fidel Castro foi um homem "muito perverso. Foi um ditador assassino". Um terceiro afirma, sobre o sentimento geral do povo cubano: "estávamos esperando a morte dele. O dia de hoje [a última sexta-feira, o dia em que o ditador morreu] é o dia mais feliz da minha vida, em muito tempo". A morte de Fidel Castro é apontada por alguns analistas como um momento em que surge a possibilidade de gradual melhorias no regime, uma vez que o líder representava a facção "stalinista" do partido dominante. Castro era apontado como a principal razão para a relutância do sistema totalitário em acelerar reformas econômicas que poderiam melhorar as condições de vida no país caribenho.

Conforme o escritor cubano Carlos Moore, o regime comunista criado por Fidel Castro é "racista e genocida". O autor - que foi forçado a fugir da ilha em decorrência da perseguição promovida pelo regime - afirma que Fidel Castro "jogou milhares e milhares de pessoas em campos de concentração", na campana promovida pelo regime comunista para a erradicação das práticas religiosas dos povos de origem negra. Moore acrescenta: "milhares foram executados nos campos de concentração".

Depois da criação do regime comunista, Fidel Castro estabeleceu uma rede de campos de concentração conhecida como UMAP, ou "Unidades Militares de Assistência à Produção". Através dos campos, o sistema socialista conseguiu uma fonte de mão de obra escrava e uma ferramente para silenciar opositores políticos, integrantes de classes sociais perseguidas pelo partido único ou membros de grupos religiosos considerados "hostis" pelo regime. Os campos de concentração também são utilizados para encarcerar integrantes de organizações de militância por direitos básicos da população, como as mulheres de branco, que defendem melhores condições de vida para os prisioneiros.

De acordo com os escritores cubanos Clàudia Pujol e Carles Llorens, o sistema comunista de Fidel Castro foi responsável pelas mortes de mais de 80.000 pessoas: cerca de 20.000 foram executadas e a grande maioria morreu sob condições severas nos trabalhos forçado ou em tentativas de escapar do país.

Confira na íntegra as entrevistas obtidas por Yusnaby Pérez:


Mais sobre o tema - escritor cubano denuncia racismo e sistema de campos de concentração criado pelo regime de Fidel Castro:



quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Lula afirma que apartamento triplex investigado na Operação Lava Jato é dele

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante congresso, que "não está sendo dado tanto destaque ao apartamento de Geddel Vieira Lima quanto foi dado ao meu triplex" - o vídeo com a declaração foi publicado nas redes sociais e no Youtube. Lula, até cometer o ato falho, negou repetidamente a propriedade do imóvel, apesar de ter sido fotografado dentro do apartamento de luxo, em companhia de um dos empresários envolvidos no esquema de corrupção. Executivos de grandes companhias (entre elas, a Odebrecht) da construção civil envolvidos no sistema de favorecimento ilícito já cumprem pena pelo crime - Lula foi acusado pelos investigadores da Operação Lava Jato como a figura central do delito.

Lula fez referência, no discurso, ao escândalo que envolve um dos principais integrantes do governo Temer, acusado de tentar obter favorecimento ilícito através de sua proximidade com o Ministério da Cultura. Vieira Lima estaria tentando obter, através de pressão política, a autorização para construção de um prédio em área considerada patrimônio histórico de Salvador - o residencial  poderá ser, caso sua construção seja autorizada, mais alto do que o permitido pela regulamentação atual. O integrante do Executivo será proprietário de uma cobertura no imóvel de luxo - na opinião de Lula, esse escândalo "recebe mais destaque" do que o do apartamento que ele agora afirma ser dele.

Luiz Inácio Lula da Silva também é acusado pela oposição de direita de ser proprietário de um sítio na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo - a quinta teria sido reformada pela construtora Odebrecht, como parte do sistema de favorecimento ilícito. Lula também negou, em mais de uma ocasião, que essa propriedade seja sua. As companhias responsáveis pela construção e reforma dos imóveis são responsáveis por grande número de obras conduzidas pelas últimas administrações, inclusive no exterior, em países com governos alinhados com a ideologia do partido dos trabalhadores - Moçambique foi uma das nações onde as companhias atuaram, e na qual a presidência petista realizou ao menos uma obra, para construção de um aeroporto.

Os escândalos de corrupção dos últimos governos culminaram nas manifestações de massa do início de 2016 e no processo que levou à destituição de Dilma Rousseff, escolhida como sucessora por Lula. O Partido dos Trabalhadores e siglas aliadas afirmam que as denúncias contra o ex-presidente são uma "campanha midiática" e que o processo de impeachment foi um "golpe".

Mais sobre o tema - comentário na rádio Jovem Pan sobre o ato falho de Lula:


Em vídeo - Lula afirma que o "triplex" é dele:



quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Paul Joseph Watson denuncia violência e racismo praticados pela esquerda nos EUA

Paul Joseph Watson, colunista conservador do site InfoWars, publicou vídeo em seu canal oficial no Youtube onde denuncia a postura anti-democrática dos apoiadores do partido de Hillary Clinton, nos Estados Unidos. O jornalista destaca que "após a vitória de Donald Trump nas eleições, a esquerda iniciou uma campanha de ataques racistas contra pessoas vistas como potenciais eleitores republicanos", e que os mesmos militantes parecem se recusar a aceitar o processo legal, no qual a candidata de Obama foi derrotada. O vídeo foi disponibilizado com legendas em português pelo canal Embaixada da Resistência, no Youtube.

Conforme Watson, a esquerda estaria mostrando que é ela mesma quem comete "crimes de ódio, agredindo e xingando eleitores de Donald Trump ao longo dos últimos dias". Ao mesmo tempo, os eleitores democratas chegam sugerir que "Melania Trump [esposa do novo presidente americano] seja estuprada". Paul Joseph Watson destaca, em seus vídeos, a hipocrisia dos movimentos de esquerda, que tentam, através do "politicamente correto", censurar quaisquer pontos de vista contrários a seus candidatos. Os militantes simpáticos a Obama não se privariam, todavia, conforme o jornalista, da pregação ou mesmo da realização de atos criminosos, quando tais posturas são vistas como formas de derrotar adversários políticos.

Na opinião do colunista, o "politicamente correto" é "uma ideologia que está sendo sonoramente rejeitada por todo o mundo ocidental". Watson tece graves críticas à líder do Estado alemão, Angela Merkel, que estaria favorecendo uma política de imigração desastrosa, que permitiu a infiltração, em território europeu, de centenas de militantes de organizações extremistas, como o Estado Islâmico. O autor entende que as decisões da chefe de Estado contribuíram para a onda de crimes ocorridos no final do ano passado na cidade de Colônia, que causou repercussão nos noticiários e motivou a adoção de políticas de controle de fronteira mais severas em países como a Hungria e a Polônia, os principais governos da oposição a Merkel, dentro da União Europeia.

Paul Joseph Watson destaca que os militantes de esquerda se permitem fazer generalizações baseadas na cor de pele de seus inimigos políticos, e acusam todos os opositores de suas políticas de racistas: "quando você decide criticar um grupo inteiro de pessoas em razão da cor da pele, você está aderindo inteiramente ao discurso racista".

Confira na íntegra o comentário do jornalista sobre a reação da esquerda norte-americana à eleição de Donald Trump:



sábado, 19 de novembro de 2016

Bene Barbosa - "A mídia errou sobre Trump como erra sobre o desarmamento"

Bene Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil, discutiu, em vídeo disponibilizado no Youtube, a eleição de Donald Trump e a postura da grande mídia sobre as lideranças de direita e sobre temas como o desarmamento. Na opinião do autor, a atitude do público, contrária às expectativas dos grandes veículos de comunicação, reflete a desilusão "com os fracassos das políticas da esquerda, que promete uma coisa e sempre dá resultados diametralmente opostos dos propagandeados". A entrevista foi publicada pelo canal Hicaro Teixeira de Oliveira.

Na opinião do escritor, "há um desconforto do público com a esquerda [no Brasil e nos Estados Unidos] e é por isso que Donald Trump ganhou essa força, que lhe concedeu a vitória. Hoje, no Brasil, estamos tentando reverter o estatuto do desarmamento, para que a decisão popular, contrária à esquerda, seja respeitada - no referendo, desrespeitado pela esquerda, a população se mostrou contrária à vontade do governo". A lei brasileira que implantou o desarmamento da população civil foi proposta pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O advogado ressalta que "o direito à legítima defesa é uma necessidade básica dos cidadãos - é uma liberdade que o cidadão precisa ter. Os Estados Unidos têm essa cultura, os cidadãos lá têm esse direito assegurado pela Constituição, estabelecido pela segunda emenda, criada pelos fundadores do país. No Brasil, acontece o contrário: enquanto nos EUA, os 'founding fathers' disseram que o ciadão também é responsável pela proteção da democracia, inclusive através do uso de armas contra uma tirania, no Brasil o governo toma essa responsabilidade exclusivamente para o Estado. Os governantes tiram dos cidadãos o direito à defesa. Esta é uma concepção que precisa ser modificada".

Barbosa ressalta, em suas obras, que o estatuto do desarmamento não só retira um direito fundamental dos cidadãos como também piorou a situação da violência pública no país: antes das primeiras leis de controle de armas, criadas em 1998 com a proibição do porte para civis, o Brasil registrava cerca de 40.000 homicídios por ano - depois das leis desarmamentistas, o número aumentou para 50.000, em dez anos, e atualmente o número de vítimas anuais é de aproximadamente 59.000, conforme o estudo Mapa da Violência (patrocinado pelo governo e que, não obstante o fracasso da atual política, apresenta parecer oficial contrário ao direito à legítima defesa).

Veja na íntegra a entrevista concedida por Bene Barbosa:


Mais sobre o tema - debate com Bene Barbosa sobre os resultados do estatuto do desarmamento:



sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Milo Yannopoulos - "O feminismo atual não busca a igualdade"

Em vídeo disponibilizado com legendas em português pelo canal do Youtube "Tradutores de Direita", jornalista conservador Milo Yannopoulos comenta as atitudes da militância feminista e de movimentos como o Black Lives Matter - de acordo com o palestrante, o feminismo atual fomenta uma cultura de "ódio aos homens" e de "vitimização que foge da realidade". O editor do site de notícias Breitbart ainda destacou que a maioria das mulheres não apoia a ideologia feminista.

De acordo com Milo Yannopoulos, "as mulheres não concordam com o feminismo [ou com a ideia que sugere como principal proposta do feminismo a 'igualdade entre os sexos']. Menos de uma entre cada cinco mulheres [segundo estudos demográficos] nos Estados Unidos se descreve como 'feminista'. Por quê? Porque as mulheres americanas perceberam que o feminismo atual se tornou uma coisa diferente. As mulheres sabem que o feminismo praticado pela militância consiste em tratar os homens como lixo". O autor se refere, no trecho, ao que é descrito "third wave feminism", ou "feminismo radical", que retrata todos os homens como criminosos ou estupradores, e que justifica a criação de uma cultura de ódio em muitas instituições de ensino nos Estados Unidos e em outros países ocidentais.

Yannopoulos acrescenta: "é muito conveniente agir da forma como as feministas contemporâneas agem e depois afirmar que 'o feminismo é apenas a igualdade'. Isto não é o que o feminismo se tornou. O feminismo atual não é o que descrevem: é apenas uma ideologia vingativa, nociva, rancorosa e abjeta de ódio. Não tem absolutamente nada a ver com igualdade entre os sexos [bandeira defendida pelo próprio Milo Yannopoulos, que é homossexual e que defende os direitos de mulheres e homossexuais nos países que cometem abusos diários contra estes grupos e minorias religiosas, como os Yazidis, nos países onde o extremismo religioso salafista impera]".

O jornalista ainda fez críticas à conduta do grupo Black Lives Matter: "a conduta do movimento não é produtiva - eu não acho que a destruição e mesmo os incêndios criminosos em cidades dos Estados Unidos possam servir de resposta adequada aos problemas do país. Eu acredito que uma educação melhor seria uma solução para muitos problemas, e eu acho que a comunidade negra, se quiser melhorar a situção do país, deveria começar a votar nos republicanos".

Veja na íntegra o comentário de Milo Yannopoulos:



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Netanyahu congratula Trump por vitória - líder elogia postura pró-Israel do novo presidente

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi um dos líderes que congratularam Donald Trump pela vitória na disputa presidencial norte-americana - na opinião do mais importante político da única democracia no Oriente Médio, Trump "sempre se mostrou favorável a Israel" e expressou "repúdio à ideologia antissemita". O governo israelense denunciou, ao longo dos últimos anos, a postura de antissemitismo crescente adotada pela ONU, que chegou a conceder à Arábia Saudita postos importantes para determinação de políticas de direitos humanos e a reconhecer o governo do partido extremista antissemita Fatah, na Palestina, como legítimo. A mensagem de Netanyahu para Trump foi disponibilizada com legendas em português pelo canal do Youtube "Tradutores de Direita".

Segundo Benjamin Netanyahu, "Donald Trump é um grande amigo de Israel. Ao longo dos anos, Trump demonstrou seu apoio, de maneira consistente, e eu aprecio sinceramente essa atitude". Netanyahu referiu-se a Trump como "amigo", e ressaltou que pretende "trabalhar em conjunto" com o novo presidente para fomentar a "segurança, prosperidade e paz. O Estado de Israel é grato pelo grande apoio que recebe do povo americano, e eu estou confiante que nós dois, trabalhando pelo bem comum, fortaleceremos a grande aliança entre nossos dois países. Levaremos essa parceria a alturas ainda maiores".

Durante a última administração, o Estado de Israel sofreu ataques sistemáticos da grande mídia dos Estados Unidos e de movimentos terroristas, assim como de governos que financiam o terrorismo, como os da República Islâmica do Irã e da Palestina. Em mais de uma ocasião, a ONU qualificou a defesa de Israel contra o grupo antissemita Hamas como "abuso contra direitos humanos". Ao mesmo tempo, o governo do Estado teocrático iraniano afirmou que tem o objetivo de "varrer Israel do mapa" - o regime dos aiatolás é acusado de desenvolver um programa nuclear e de mísseis balísticos com o propósito de atacar a nação democrática. O governo de Barack Obama estreitou a relação dos Estados Unidos com o Irã e com grupos antissemitas, até mesmo de alguns atuantes dentro dos Estados Unidos, como o CAIR (Council on American Islamic Relations, acusado de receber financiamento da Iramandade Muçulmana e de fornecer apoio ao Hamas).

O novo presidente destacou, em vários momentos, que os Estados Unidos, sob a liderança conservadora, permanecerão ao lado de Israel, que é o país visto como a única democracia na região do Levante. Donald Trump reforçou a importância da aliança entre os EUA e Israel para a promoção dos direitos humanos e o confronto a movimentos terroristas como os que atacam sistematicamente a nação governada por Netanyahu.

Veja na íntegra a mensagem de Benjamin Netanyahu a Donald Trump, publicada pelo canal Tradutores de Direita:


Mais sobre o tema - Julian Assange, fundador do site Wikileaks, afirma que a candidata derrotada, do Partido Democrata, recebia financiamento de governos extremistas responsáveis pela criação do Estado Islâmico: