quarta-feira, 4 de maio de 2016

Presidente do Congresso Judaico Europeu denuncia aumento no número de crimes antissemitas na Suécia

Moshe Kantor denunciou, em entrevista, aumento no número de crimes antissemitas na Suécia
Imagem: Breitbart / Michal Sizek / AFP / Getty
Viacheslav Moshe Kantor, presidente do Congresso Judaico Europeu, expressou preocupação a respeito do aumento no  número de crimes antissemitas realizados por integrantes das populações de refugiados que obtiveram asilo na Suécia - o integrante da organização representativa afirmou que o país nórdico deve ficar em "alerta para o preconceito, o antissemitismo e o racismo" que por vezes são expressados pelas pessoas originárias das nações sob influência direta de organizações extremistas islâmicas, como o ISIS. A notícia sobre o pronunciamento de Moshe Kantor foi publicada ontem no veículo de comunicação norte-americano Breitbart.

De acordo com o site jornalístico, "o presidente da organização representativa ressaltou que a Suécia precisa aumentar a vigilância sobre atividades antissemitas entre algumas das pessoas que buscaram abrigo na nação da Europa Setentrional. Para Viacheslav Moshe Kantor, enquanto alguns dos refugiados também são vítimas de preconceito ou racismo, 'o antissemitismo está se mostrando um problema grave na Suécia', e deve ser visto como uma emergência, pelas autoridades". Manifestações antissemitas e anticristãs por parte dos recém-chegados, em países como a Alemanha e a França, já foram denunciadas no noticiário a respeito da onda de imigração em massa, no começo deste ano.

Conforme o portal Breitbart, "o líder do Congresso Judaico Europeu fez o alerta sobre a expansão do antissemitismo durante entrevista concedida à agência de notícias Associated Press, após um encontro com o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven. A Suécia recebeu mais refugiados, nos últimos, do que qualquer outro país europeu, com a exceção da Alemanha. A maioria desses refugiados é originária de países muçulmanos como o Iraque, a Síria e o Afeganistão [os dois primeiros estão sob ocupação, grandes partes de seus territórios, da organização terrorista Estado Islâmico, conhecida pela propaganda antissemita e pela condução de genocídios contra etnias ou comunidades religiosas minoritárias, como os curdos ou os cristãos]".

Na entrevista, Kantor também disse: "como europeus, nós devemos ter sensibilidade para o sofrimento de outros povos, especialmente aqueles que estão fugindo de governos ou movimentos opressivos. Todavia, nós não podemos nos permitir, através de políticas impensadas, importar esses conflitos ou a mentalidade de 'ódio generalizado', que pode continuar no continente europeu". O site Breitbart informa que "a situação dos judeus na Suécia passou a ser destacada nos noticiários após ataques e ameaças racistas feitas contra integrantes da comunidade israelita da cidade de Malmo, no sul do país. As agressões foram realizadas por refugiados originários de países de maioria islâmica, e levaram alguns dos judeus suecos a buscarem asilo em Israel, em decorrência do sentimento de insegurança e ódio étnico-religioso que agora retorna à Europa".

Reportagem - aumento no número de crimes motivados pelo antissemitismo na Suécia:



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