segunda-feira, 9 de maio de 2016

Irã afirma ter realizado teste bem-sucedido de míssil balístico capaz de atingir Israel

Imagem: Breitbart / Vahid Reza Alaei / AFP / Getty
Conforme notícia publicada pela agência de notícias Reuters pelo site jornalístico norte-americano Breitbart, a República Islâmica do Irã emitiu comunicação oficial alegando ter realizado teste bem-sucedido de míssil balístico capaz de atingir alvos em território israelense. A comunidade internacional teme que o Estado teocrático desenvolva ogivas nucleares para utilização através das armas de grande alcance - em 2013, o regime dos aiatolás declarou em provocação que iria "varrer Israel do mapa". A notícia a respeito dos últimos testes bem-sucedidos de armas de destruição em massa do Estado fundamentalista foi disponibilizada hoje.

Segundo o portal Breitbart, "o Irã testou um míssil balístico de médio alcance, que supostamente teria apresentado desempenho com alta precisão, há duas semanas - a informação a respeito do teste foi divulgada por um oficial das forças armadas do regime, nesta segunda-feira. Teerã continua a realizar bravatas com a tecnologia capaz de transportar ogivas nucleares, enquanto alega que os mísseis balísticos possuem 'finalidade exclusivamente defensiva'". 

O site jornalístico noticia que "a República Islâmica do Irã empregou grandes esforços para otimizar o alcance e a precisão de seus mísseis, ao longo do último ano. O investimento realizado nas tecnologias necessárias para os armamentos sugere que os dispositivos serão mais perigosos e difíceis de derrubar, caso sejam utilizados contra o principal rival do governo dos aiatolás no Oriente Médio, Israel". Ali Abdollahi, General de Brigada do exército iraniano, afirmou para a agência de notícias Tasnim: "nós testamos um míssil balístico com alcance de dois mil quilômetros (1.240 milhas) e uma margem de erro de oito metros, há apenas duas semanas. Uma margem de erro de oito metros significa precisão absoluta".

O Irã tem sido pressionado para abandonar o programa nuclear e o desenvolvimento dos mísseis de longo alcance capazes de transportar ogivas atômicas. Ainda assim, o regime assegura que as armas são uma prioridade "que não será negociada", e que o desenvolvimento da tecnologia nuclear possui fins estritamente pacíficos. O artigo disponibilizado no site Breitbart acrescenta: "os Estados Unidos e algumas potências europeias afirmaram que os últimos testes, assim como a maioria dos anteriores, violam uma resolução das Nações Unidas que proíbe o Irã de lançar qualquer míssil capaz de transportar ogivas nucleares. O regime argumenta que seus mísseis não são desenhados para tal finalidade".

O veículo de comunicação informa também que "Washington estabeleceu novas sanções após os testes mais recentes, apesar de ter facilitado para o Estado teocrático a obtenção de tecnologia nuclear, através dos acordos estabelecidos com a comunidade internacional. O líder supremo da República Islâmica, o aiatolá Ali Khamenei, disse, em março, que os desenvolvimento dos mísseis balísticos 'é essencial para o futuro do país', através da manutenção de seu poder defensivo e da sua capacidade de resistir às ameaças de seus inimigos na região".

No início de abril, o Estado extremista lançou ameaça velada às potências ocidentais através do general Massoud Jazzayeri - o oficial  declarou que o desenvolvimento de mísseis balísticos seria "uma questão intocável" e que "seria bom que os governos ocidentais não tentassem prejudicar o programa". O Ministro do Exterior iraniano, Mohamad Javad Zarif, também enfatizou que o programa de mísseis balísticos "continuará sem possibilidade de negociações". Enquanto o desenvolvimento de armas prossegue, a República Islâmica do Irã é acusada de articular ações e alianças de grupos antissemitas no Levante, como o movimento "Jihad Islâmica" e a facção "Al Sabireen.

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