sexta-feira, 6 de maio de 2016

Com base em ideologia de gênero, Universidade Harvard estabelece "lista negra de instituições transfóbicas"

Imagem: Breitbart / Ted Eytan / Flickr / Creative Commons
Após pressão feita por grupos apoiadores da chamada "ideologia de gênero", a Universidade Harvard estabeleceu uma "lista negra" de instituições destinadas exclusivamente a pessoas heterossexuais e que possuem orientação sexual em confirmidade com sua condição genética e biológica. A instituição inclui na lista, por exemplo, "sororidades" que não aceitem homens autodeclarados "mulheres trans" ou "fraternities [organizações comuns nos EUA, destinadas exclusivamente a homens]" que não aceitem mulheres autodeclaradas "homens trans". A notícia sobre a política criada com base na "ideologia de gênero" foi publicada pelo site jornaístico norte-americano World Net Daily.

Conforme o WND, "a proposta da universidade, claramente determinada pela militância da ideologia de gênero, possui o objetivo de possibilitar que homens entrem em 'sororidades', mulheres entrem em 'fraternities' e que indivíduos autodeclarados homossexuais ou 'trans' façam parte de quaisquer organizações, ao mesmo tempo[em resumo, estimular o público da Universidade a abolir toda e qualquer diferenciação baseada na condição biológica e genética convencional, partindo do pressuposto que o sexo é 'definido socialmente']". A universidade, de acordo com o portal, "divulgou a 'lista negra' das instituições 'de apenas um sexo' nesta sexta-feira".

A "lista negra" prevê que alunos que façam parte das chamadas "organizações 'de apenas um sexo'" poderão ser punidos dentro da universidade: "a instituição divulgou, em conjunto com a lista, uma carta assinada pela presidente da universidade, Drew Gilpin Faust, escrita em conformidade com estratégia definida pelo professor Rakesh Khurana com o propósito de implantar a ideologia de gênero na instituição. Khurana acredita que 'qualquer estudante que faça parte de uma das organizações de apenas um sexo não deve poder participar em posição de liderança em qualquer organização estudantil reconhecida ou em times universitários'". A imposição da ideologia de gênro, para Khurana, é importante porque "os estudantes de Harvard devem viver em uma comunidade com múltiplos gêneros, identidades de gênero e orientações sexuais".

Ainda segundo a notícia publicada pelo World Net Daily, qualquer estudante que viole as novas diretrizes da universidade "deverá ser impossibilitado de obter cartas de recomendação do reitor para qualquer associação que exija, para o ingresso, recomendações deste tipo". Alunos que façam parte das organizações inlucídas na "lista negra" também ficarão proibidos de obter "bolsas de apoio para estudo Rhodes ou Marshall. A Universidade Harvard argumenta que as medidas têm o objetivo de promover a 'inclusão'".

Harvey Silverglate, advogado e integrante da organização não-governamental Foundation for Individual Rights in Education (Fundação para os Direitos Individuais na Educação), argumentou que a decisão da universidade para estabelecer a lista negra "é inaceitável" - ele afirma que "a decisão de Harvard simplesmente demonstra que a instituição de ensino está disposta a sacrificar uma das liberdades mais básicas de seus alunos em nome de pressão de indivíduos que agora ocupam postos de poder. Que garantia a sociedade possui a respeito do futuro da universidade? Daqui a alguns anos, a administração poderá decidir que católicos ou republicanos devem ser incluídos na 'lista negra', porque não se curvaram à política oficial de Harvard". A universidade - uma das mais importantes dos Estados Unidos - foi procurada pelo veículo de comunicação World Net Daily para falar a respeito da medida, mas não respondeu às tentativas de contato do portal de notícias.

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