sábado, 30 de janeiro de 2016

Alemanha poderá implementar regras mais rígidas para refugiados - Merkel diz que deverão "voltar para casa" quando a guerra acabar

Na última quinta-feira, dia 28, a chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou que o país adotará regras mais rígidas para os refugiados. A decisão foi tomada após a indignação internacional gerada pela onda de crimes, incluindo mais de 200 ataques sexuais contra mulheres, que chocou a nação centro-europeia nas festividades de final de ano. Angela Merkel também declarou, hoje, dia 30, que, uma vez acabada a guerra movida pelo Estado Islâmico na Síria e no Iraque, os refugiados deverão "voltar para casa", conforme a agência de notícias Reuters.
Imagem: https://goo.gl/6RYJLy

O site jornalístico The Blaze divulgou notícia sobre a decisão de encurecer as regras para os asilados, e informou que alguns dos refugiados podeão ser deportados através de embarcações, enquanto outros poderão ser reconduzidos para outras nações europeias. Johannes Dimroth, o porta-voz do ministro do interior alemão, disse que iniciativa se chamará "pacote de asilo II", e conterá "regras importantes como a aceleração do processo de asilo e a redução nos impedimentos para a deportação", no caso dos refugiados que venham a cometer delitos. A lei, na opinião de Dimroth, "é um acordo bem-vindo e sem reservas". De acordo com as novas regras, 250.000 imigrantes poderão ser relocados em outros países europeus. As medidas também colocarão limitações aos imigrantes que queiram trazer suas famílias para a Alemanha, e determinará um intervalo de dois anos para isso - no entanto, durante o período de tempo, os refugiados poderão levar suas famílias para outras nações do bloco.

Além dos países europeus, o governo alemão também considerará como nações aptas a receberem os refugiados a Tunísia, o Marrocos e a Algeria, conforme declaração de Angela Merkel. Os paises - que não estão em conflitos deflagrados pelo extremismo islâmico - foram denominados "nações seguras". Estados como a Arábia Saudita e outros países da península arábica - que não está em guerra - não foram cogitados para o recebimento dos flagelados pelos atuais combates. 

Segundo o site da agência de notícias Reuters, a declaração dada por Angela Merkel hoje, sobre o futuro retorno dos refugiados para seus paises de origem, tem por objetivo acalmar as criticas cada vez mais severas sofridas pelo seu governo, em decorrência da política indiscriminada de receber pessoas dos países do Oriente Médio afetados pela corrente fundamentalista da religião muçulmana. A Reuters ainda informa que mais de um milhão e cem mil indivíduos da Síria e dos países vizinhos entraram na Alemanha, apenas em 2015. A quantidade de crimes cometidos contra cidadãos alemães e de ataques sexuais contra mulheres constituiu, de acordo com a Reuters, um fator importante para a pressão do partido de Merkel, o CDU, no sentido de fazer a chefe do executivo mudar as diretrizes de "fronteiras abertas". A chanceler disse que "apesar de termos feito esforços para integrar os refugiados, deve-se ressaltar que as autorizações para permanecerem como asilados são por tempo limitado. Nós devemos dizer a essas pessoas que, uma vez refeita a paz na Síria e derrotado o Estado Islâmico, elas irão voltar para casa".
A Alemanha recebeu mais de um milhão e cem mil refugiados o Oriente Médio apenas em 2015. Gangues formadas por
asilados foram responsváveis por mais de 200 ataques sexuais, apenas na nação de Merkel - Suécia, França e outros
países registraram delitos similares, há poucas semanas.
Imagem: Eurasia Review
Os recentes assaltos e ataques sexuais em massa cometidos na Alemanha ocorreram durante as comemorações de ano novo - a cidade de Colônia teve o maior número de casos, mas agressões também foram testemunhadas em Berlim, Stuttgart e outras cidades. Na capital alemã, durante o natal, quatro jovens cristãos-ortodoxos foram espancados por uma das chamadas "gangues muçulmanas". Na Suécia, um jovem lituano foi assassinado por um refugiado sírio após impedir o estupro de uma adolescente. Países como Áustria, Suíça, Finlândia e França também registraram episódios similares aos ocorridos na Alemanha.






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